12 junho 2009

Todo poderoso Timão!


- Um corintiano cai de um prédio de vinte andares. Porque ele demora a chegar no chão?
Porque parou para roubar um ar condicionado.

Sabe porque são-paulino adora ficar contando essas piadas? Por que não suporta o fato do Corinthians ter uma torcida tão grande, que abrange todas as camadas sociais (é lógico que tem pobre, tem favelado, e daí? preconceito social?), uma torcida que sofre sim, mas sofre feliz, porque no final sempre vemos um poderoso time arrancar a vitória na raça no último minuto. É por essas e outras que o chamamos de TIMÃO!

02 maio 2009

Vida que segue

São engraçados os acasos da vida. Tive na quinta uma conversa longa com um companheiro de sala (só pra registrar dei certo no jogo, tô fazendo audiovisual, porra!). No início nem queria conversar, mas ele insistiu e acabamos conversando por horas, sobre mil assuntos. E quando fui embora sentia-me feliz pelo prazer que aquilo me trouxe.
Foi bom conversar sobre guerra da amazônia e serviço militar, mas o melhor do papo foi sobre mulher que acabou culminando na percepção do valor da amizade, o momento mais gratificante. Talvez conversar com alguém que pensa como você em vários assutos seja algo que não acrescente nada. Mas é bom, às vezes - e é até saudável -, reafirmar seus valores, Por que não? É impossível e extremamente exaustivo ficar se questionando o tempo todo.
Algumas idéias que já começavam a ficar desbotadas na minha cabeça ressurgiram. A idéia dos pilares que necessitamos para nos sustentar nesse mundo. E uma burrice que eu fiz no passado usando apenas um pilar. O passado tem voltado muito a minha cabeça ultimamente. É, eu não gosto. Tenho medo de descobrir algo que talvez eu já saiba e só não queira aceitar.
Algo que no fim não faz tanta diferença. Só existe dentro de mim, serenamente.
Mas isso é assunto pra outra postagem.


Não importa quanto tempo você se desligue do mundo...

09 dezembro 2008

Voltando

Eu pensava que isso aqui era uma espécie de limbo, mas eis que descubro que uma pessoa lê. E pela teoria das baratas - se você vê uma barata existem pelo menos cem escondidas - eu acredito que 100 pessoas leiam meu blog! E não ouse contrariar!

Em breve postagens interessantes, por hora só posso dizer que estou quase conseguindo o que quero no jogo. E no amor, bom... a luta continua! Hahaha.

11 outubro 2008

Febre, sono e pensamentos

Escrevo em um blog que ninguém mais lê. Escrevo devaneios e moro em Pindamonhangaba. Nem sempre é tão perceptível quando se chega ao fundo do poço. Olhar pra trás e ver que tudo já foi melhor. Olhar pra trás só pra confirmar o que Platão disse sobre perfeição 2300 anos atrás.
Não sei o que vai acontecer, e nem se vou conseguir agir com coragem. Eu não me impus desafios que não pudesse vencer. Só esqueci de me ancorar em algo totalmente sólido para conseguir.
Uma decepção fatal, um alicerce que sumiu como mágica em uma nevóa de ilusões. Não consegui, nem mesmo quis, reconstruir pedra por pedra. O tempo vôou como sempre. Cada vez mais rápido. Porque minha bicicleta não tem freios? Talvez para ir o mais rápido possível para o pior final que esse filme poderia ter. Nem Platão, nem qualquer outro grego acharia espantosa essa tragédia. Mas estamos falando de um cara de Pindamonhangaba, inserido até os olhos na cultura de massa. Onde estará meu final feliz? Não sem antes chegar ao clímax. Mas as condições não são favoráveis. Não parece haver nada realmente importante em jogo. Deus! como que eu queria estar na merda de verdade agora, pra gritar "Eu não vou morrer ainda seus filhos-da-puta!". Mas não é assim. Tenho um provação em poucos dias. Mas me sinto sozinho. Não tenho minha família ao meu lado, porque quando não precisava não os quis. Agora quero e não tenho. Não tenho meus amigos, porque quando não precisei não os quis. Agora quero e não tenho. É difícil ser justo ao desabafar. É tão tentador tem pena de mim mesmo.
Não sei o que eu me digo. Eu quero a goiaba ou o ainda o pequeno fruto? Acredito mesmo no que acredito? Mas que droga, eu sei que a influência disso é mínima.
Eu sei, nada pode ser perfeito. Mas buscando ser o ser humano que eu idealizei, eu não deveria estar próximo?
Quem vai chorar se eu morrer? Quem vai chorar se eu viver?
Eu encontrei motivos pra viver, mas vou conseguir sobreviver se não conseguir porra nenhuma?
Chega de perguntas. Apenas a mente serena, em um sábado a noite. Apenas o desejo de mostrar ao mundo que posso ser útil. A música me ajudará. Não sei nada sobre Nietzsche, mas ele foi muito feliz em dizer que sem música a vida seria um erro.
É isso! Minha vida tem sido um erro até agora. Mas não é tarde demais para corrigi-los. E nem preciso de uma experiência traumática para começar. Eu já comecei anos atrás. É hora de se empenhar um pouco mais. A luta continua...

Se você leu isso e não entendeu nada, mesmo que seja eu mesmo, não se preocupe. São apenas devaneios de um pindense.

30 junho 2008

Wall-E e o Capitão Óbvio


Ontem fui no cinema, assistir Wall-E.
A animação da Disney/Pixar é excelente, muito melhor do que eu esperava. Quando o filme é muito bom eu só digo uma coisa: assistam!
Então vou usar essa postagem pra contar um pouco de minhas experiências (ruins) no cinema. Me lembro muito bem das vezes que ia com minha família. Até esperar todos se arrumarem e estarem prontos para ir demorava alguns decênios. Enfim no shopping, todos tinham que comer uma porcaria qualquer atrasando mais ainda. Soma-se a tudo o fato de sempre irmos nas sessões mais cheias e no lançamento de filmes extremamente populares. O resultado era sempre o mesmo: sala lotada - péssimo para pessoas como eu que gostam de apreciar um filme (e não "pegar um cineminha") - e nenhum lugar decente disponível. Quem já sentou na primeira fila sabe do que estou falando. Me lembro que uma das últimas vezes que fui assim, sentei na segunda fila, ao lado de um cara que contava cada cena que ia acontecer pra sua namorada. Assim eu sabia de antemão todas as surpresas do filme. Quando comecei a criar juízo e ir por conta própria, decidi sentar sempre no mesmo lugar: um pouco mais acima da fila do meio e na coluna central. Pra mim, a posição perfeita para apreciar uma obra de arte, que o cinema é indiscutivelmente. Mas parece que mesmo os "pegadores de cineminha" - aquela gente que vai só por entretenimento - também sabem disso e insistem em me rodear. Invariavelmente são grupos de amigos ou casais que não sabem ficar quietos. Assim eu tenho que suportar bicas no encosto da minha poltrona, fofocas e comentários rídiculos sobre a cena.
Mas acho que nada supera o que aconteceu ontem. Eu encontrei o Capitão Óbvio em pessoa! O maluco me senta na exata poltrona atrás de mim e não consegue ficar uma cena sem narrar o que estava acontecendo para sua namorada, que deve ser idiota - ou por não entender o que estava acontecendo ou por entender e não mandar um cala boca para o dito cujo. Um exemplo para que entendam melhor. Numa cena, wall-e começava a tremer diante de um acontecimento e o Capitão disparou "Alá, ele tá com medo". O fim da picada. Não contente com a vergonha alheia o inteligente rapaz ainda ria de cenas que não eram pra rir!
Enfim, o filme acabou. Nos créditos apareciam os personagens do filme, como desenhos de vários estilos. Eu fiquei apreciando e logo no início ouvi do Capitão "Vamo embora logo, depois você vê isso".
Cinema é arte, e arte é mesmo para poucos.

22 junho 2008

Sobre o centenário da imigração japonesa.

Sinto muito, mas vou ter que dizer isto: tô de saco cheio de ouvir falar desse centenário.

Ok, os japoneses vieram para o Brasil, fugindo da miséria, e aqui construíram sua vida. Ajudaram o país, deram sua contribuição. Na culinária, nas artes, na agricultura.
Homenagens pipocam em todos os cantos aos descendentes de japoneses. O príncipe do Japão vem visitar o país. Revistas louvam a cultura do povo do sol nascente. Etc, etc.
Veja bem, tudo muito justo. Mas desproporcional! Onde está a homenagem aos negros? Trazidos para cá a força e que com suor e sangue carregaram a economia do país nas costas. Que foram depois de libertos para a marginalidade, porque os empregos assalariados foram destinados aos brancos. E ainda mais, onde está a homenagem aos povos indígenas? Donos destas terras mas que mesmo assim receberam os colonizadores, acreditaram na bondade deles e aceitaram repartir as terras, para depois serem expulsos ou mortos. Eu vejo em minha cidade, que tem nome indígena, uma estátua de um bandeirante, aquele mesmo que se embrenhava na mata para escravizar os índios. Isso não é justo. A cultura do indígena e do negro são consideradas inferiores? Ou é porque não há um grande país negro rico ou indígena rico que o governo queira impressionar?
Eu não vejo descendentes de negros ou índigenas considerando-se mais estrangeiros do que brasileiros. Não vejo eles indo embora do país após cursar uma faculdade pública, paga com dinheiro do contribuinte.
Que se acabe com esse preconceito. Se é para homenagearmos nossas raízes vamos homenagear a todas.


E não adianta fazer o Dia do Índio, botar penas na cabeça das crianças e dizer que isso é homenagem. Assim como o Dia da Lei Áurea.

Dez meses de pura emoção

Tem tanto para se dizer. Todas as coisas boas, toda a intensidade do sentimento, a felicidade ali sempre presente que todo dia acaba sendo perfeito e todos os problemas vão embora. Mas não consigo dizer. Minha pequena foi embora e só me deixou lembranças. Lembranças boas.

Que falta você me faz.